Vale lembrar que cada caso é um caso, mas, que o tratamento também depende do adicto, pois sua colaboração é muito importante em todo o processo, para que ele abandone hábitos, pensamentos e comportamentos, que tinha antes como um hábito. Muitas vezes acontece de a família não saber lidar com o dependente ou até mesmo não saberem da existência de tratamentos que são especializados em dependência química. E por fim os fatores hereditários onde pesquisas apontam que os aspectos genéticos podem ter relação com a dependência química. Porém, eles não se apresentam de uma única forma em todas as pessoas, podendo sofrer variações de acordo com a personalidade, estilo de vida, idade, determinada fase pela qual o indivíduo está passando ou o ambiente no qual vive. Existem variados tipos de drogas que podem acabar gerando a dependência, porém, vale ressaltar que esse aspecto depende de muitos fatores e não somente das drogas em si. Você gostaria de nos ajudar a pesquisar mais sobre a dependência química?
Como funciona a mente de um dependente químico?
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Tudo pelas sensações que a substância traz, como a de fuga, por exemplo.
Dependência Química: Entendendo a Doença e o Tratamento
Ronaldo Laranjeira – Parte da resposta está na tendência ao uso crônico e na história de cada pessoa. Além disso, o que vai fazer com que repita a experiência não é só a busca do prazer, mas a tentativa de evitar o desprazer que a ausência da droga produz. O codependente também necessita da ajuda e por assim dizer buscar a ajuda necessária para que saiba como tratar e conviver com o se dependente. A dependência química é uma doença do comportamento e não tem cura.
Tendem a causar um desequilíbrio no metabolismo químico do organismo, levando a dependência química da droga. Muitos estudos buscam identificar características que predispõe um indivíduo a um maior risco de desenvolver abuso ou dependência. Além disso, fatores individuais e aspectos do beber fazem com que mulheres, jovens e idosos sejam mais vulneráveis aos efeitos das bebidas alcoólicas, o que o colocam em maior risco de desenvolvimento de problemas. Isso se torna especialmente problemático porque usar uma droga, geralmente, requer muito menos esforço do que outras atividades que também dão prazer. Existem diversos fatores que levam uma pessoa a desenvolver um vício em uma substância, mas o principal é o mecanismo de recompensa que existe no cérebro humano. Esse mecanismo é extremamente importante para a sobrevivência humana, porém o uso abusivo das drogas pode levar a problemas nesse mecanismo.
Sempre é válido repetir que álcool e cocaína representam uma das associações de drogas mais perigosas que existem. Ao que parece, tal associação dá origem a uma terceira molécula extremamente tóxica para cérebro e para o músculo cardíaco. Ronaldo Laranjeira – Em relação à saúde, o efeito mais grave da cocaína são os problemas cardíacos e cardiovasculares. Quando associada ao álcool, então, ela é uma das principais causas de infarto do miocárdio em adultos jovens. O fumante, por exemplo, pela manhã já manifesta sintomas da abstinência. Vinte minutos depois, o nível de nicotina no cérebro cai, voltam os sintomas da abstinência e ele vai aprendendo a usar a droga pelo efeito agradável que proporciona e para evitar o desprazer que sua falta produz.
A dependência química, além de doença, também é caracterizada como um tipo de transtorno mental. Isso porque o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção do dependente químico, que muitas vezes não tem consciência da sua situação. A dependência química geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao seu redor.
Não há quaisquer matrículas ou taxas para se tornar um membro de NA. Me senti destruído, perdi o rumo e passei a viver só em função da droga. Cada vez queria usar mais, a droga já não me satisfazia como antes. Foi quando a morte do meu pai me trouxe um despertar espiritual e decidi me internar. Nesse momento, minhas irmãs voltaram a se aproximar de mim e me internaram em uma comunidade terapêutica.
Isso acaba por afetar a sua produtividade no trabalho, pode desencadear problemas financeiros, causar brigas com pessoas próximas e até pode levar o dependente a cometer crimes e furtos por conta das drogas. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo. Elas podem ser tanto lícitas como o álcool e a nicotina quanto ilícitas como a maconha, cocaína e o crack, por exemplo. Apesar de em nossa sociedade o termo ser mais comumente relacionado a drogas como a cocaína, o crack e a maconha, a dependência química também está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os calmantes.
Ainda assim, a pessoa pode sentir uma vontade quase incontrolável de usar a droga. Quando isso acontece, estamos falando de uma dependência psicológica. A redução de danos para dependentes químicos é uma prática que visa minimizar os impactos negativos na vida do dependente. Ou seja, são práticas de clínica de recuperação conscientização para que o sujeito que consome a droga esteja a par de tudo que pode ser feito para reduzir os danos causados pelo consumo. A dependência química é uma doença na qual um estado físico e psíquico é vivido decorrente da interação de substâncias químicas com o organismo do indivíduo.
Por isso, é importante observar que existem diversos níveis de dependência e nem sempre é preciso que o usuário tenha o seu comportamento totalmente alterado com a substância ou que ele seja capaz de cometer transgressões para conseguir a droga. O fato é que, enquanto algumas drogas são vistas com maus olhos e também têm o seu consumo proibido pelas leis brasileiras, outras são usadas livremente. E isso não significa que elas não sejam igualmente graves nem que não causem sérios danos à saúde, como é o caso do álcool e do cigarro, que podem levar à morte, de forma direta ou indireta. Determinadas características ou situações podem aumentar ou diminuir a probabilidade de surgimento e/ou agravamento de problemas com o álcool e outras drogas.
Jovens e adultos usam essas drogas, o que leva a muitos problemas de saúde. Quando falamos de tipos de dependência, o álcool e as drogas ilegais ganham destaque. Tratar essa condição envolve terapia, remédios, e em casos graves, hospitalização. Caso esses fatores não sejam levados em consideração, se tem o risco de o tratamento indicado não ser eficaz para o dependente químico, fazendo com que a pessoa não caminhe para os resultados esperados de recuperação. Como a dependência química é uma doença crônica grave, ela dever ser tratada com o objetivo de descobrir e controlar os sintomas. Além disso, também podem ser considerados como alguns dos principais fatores de risco, as influências sociais, transtornos psiquiátricos, baixa autoestima, ambiente familiar conflitivo e fatores hereditários.