Qual a diferença entre neurose, psicose e perversão? MundoPsicologos com

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Se você se acha pervertido, talvez sinta vergonha de determinados pensamentos e atitudes sexuais devido a um relacionamento sério (como um casamento ou relação monogâmica) ou a crenças religiosas ou espirituais. Independentemente do motivo, provavelmente os desejos sexuais fazem com que você se sinta incapaz de se adequar às normas da sociedade ou às expectativas que criou para si mesmo. No entanto, lembre-se de que é difícil definir o que é “normal” e de que a sexualidade abrange um grande espectro de pensamentos, desejos e práticas.

O fetichista, ao invés de lidar com a realidade da castração, fixa-se em um objeto que simboliza o pênis da mãe (ou sua ausência). Assim, o objeto fetiche serve como uma forma de negar a diferença sexual e manter uma ilusão de completude. Em seus escritos, Freud descreveu como o fetichismo pode assumir formas variadas, desde a fixação em roupas até partes específicas do corpo. A lista das perversões se baseia de forma muito aproximada à lista das pulsões. Contudo, essa não é uma razão para imaginarmos que a perversão seja simplesmente a pulsão desenfreada, fora de controle. Sem dúvida, há perversão voyeurista, exibicionista, sádica e masoquista, mas não é a natureza da pulsão que faz a perversão; a natureza da pulsão pertence ao registro da perversão universal.

Um dos principais objetivos do tratamento psicanalítico é ajudar o paciente a trazer à consciência os conflitos e as emoções reprimidas que estão relacionados à Xvideos sua perversão. O sadomasoquismo envolve a obtenção de prazer sexual por meio da submissão, dominação, dor física ou controle. Para a psicanálise, o fetiche é visto como uma maneira de desviar a atenção do verdadeiro objeto de desejo. Segundo Freud, a perversão está enraizada na sexualidade humana desde a infância. Muitas vezes, o comportamento de uma pessoa demonstra um padrão fora da “normalidade”, que demanda cuidados. Freud inicialmente associou a perversão a fixações em estágios pré-genitais do desenvolvimento psicossexual.

Raízes psicológicas do comportamento perverso

Você passa horas e horas pensando em algo que o preocupa ou algo que já aconteceu e acaba tendo um grande desconforto. Equivale a atribuir rótulos negativos a si mesmo (ou aos outros) em função de incidentes isolados. Porém, em função da distorção cognitiva, a pessoa os considera obra do acaso. Assim, eles nos confundem e ficam ecoando em nossas mentes — decidindo quais oportunidades e experiências de vida vamos nos permitir. Infelizmente, muitos de nossos pensamentos distorcidos estão camuflados de boas intenções. Saiba o que são pensamentos e crenças disfuncionais, identificadas e trabalhadas em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC).

O que são pensamentos pervertidos?

Principais características dos objetos anômalos:

Freud mostrou que a perversão é mais do que um comportamento desviante; é uma estrutura psíquica que oferece uma forma particular de lidar com a realidade e o desejo. Através de suas análises clínicas, ele destacou como a perversão pode ser uma defesa contra a castração e como ela está ligada à sexualidade infantil. Hoje, o conceito de perversão continua sendo relevante, mas é necessário contextualizá-lo dentro das mudanças culturais e sociais. O que era considerado perversão na época de Freud pode não ser mais percebido da mesma maneira na contemporaneidade.

Ou seja, a perversão marca o sujeito como uma caraterística constitutiva, que afeta não só aspectos da sexualidade, mas também a forma do sujeito ser e conviver. Além disso, também é possível enfrentar esses pensamentos invasivos, se perguntando se seria mesmo capaz de fazer o que imaginou. Antes de mais nada, é importante lembrar que esses pensamentos são apenas pensamentos. A mente humana tem o poder de criar diversas situações, já que o nosso cérebro não tem um botão de desligar.

Isso é algo parecido, então pare de tentar lutar contra eles, porque você só os torna mais forte. Em próximas publicações, vamos falar sobre como lidar com pensamentos disfuncionais e apresentar ferramentas que vão te ajudar a identificar suas distorções cognitivas. Anotações breves e até uso de símbolos — para representar o que queremos dizer — já servem para revelar conexões entre nossos comportamentos, sentimentos. Ou seja, uma vez que você tem condições de enxergar o quadro geral — onde fica nítida a relação entre seus pensamentos e reações — o próximo passo é buscar possibilidades que não te ocorreram na hora. A elaboração de um diário para registro dos pensamentos disfuncionais é uma das técnicas usadas em terapia cognitiva comportamental. Por isso, em terapia cognitiva comportamental, a descoberta dos pensamentos disfuncionais é o primeiro desafio.

Para Lacan, a perversão não se define apenas pelo comportamento desviante, mas também pela relação particular que o perverso estabelece com a lei. Em seu seminário “O Avesso da Psicanálise”, Lacan descreve o perverso como aquele que coloca a si mesmo como o instrumento da lei, buscando preencher a falta que ele percebe no Outro. No caso do fetichismo, Freud observou que o fetiche funciona como um substituto para o falo perdido.

Conte com o IBC (Índice de bem-estar corporativo) do Zenklub que oferece ferramentas para crescimento sustentável da sua empresa e outras ferramentas exclusivas para o bem-estar emocional dos seus colaboradores. Ou seja, não é porque o pensamento envolve sair correndo no meio de uma avenida movimentada que a pessoa vá de fato fazer isso. Assim, a pessoa é invadida pela criação de cenários negativos sobre situações que ainda não aconteceram e podem nem vir a acontecer, gerando apenas ansiedade.

A perversão está associada com o pecado, de forma cultural, nas religiões ocidentais. Independentemente de analisar o contexto religioso ou as regras e normas da sociedade, o ato de perversão está relacionado com o ato sexual ou a prática (demonstrada) da sexualidade. Além disso, o paciente é encorajado a examinar suas fantasias e a entender como elas se relacionam com eventos e experiências passadas, especialmente aquelas da infância.

Entender completamente o significado de pervertido pode ser um pouco complexo. A palavra é frequentemente entendida de forma negativa, muitas vezes associada a práticas desviantes e indesejáveis. Essa resistência se manifesta na relação com o analista, onde o sujeito perverso pode tentar subverter a posição do analista, transformando-o em uma figura que valida ou reforça sua perversão. O analista deve estar atento a essas dinâmicas, utilizando-as como material de trabalho clínico, sem se deixar capturar pelo jogo perverso.

Como lidar com os desejos ou comportamentos pervertidos

Ao explorar a perversão, os psicanalistas podem não apenas ajudar seus pacientes a compreenderem seus desejos, mas também a encontrarem formas mais saudáveis de se relacionarem com sua própria sexualidade e com o outro. No perverso, o superego (a instância psíquica relacionada à moralidade e à internalização das normas sociais) funciona de maneira particular. Diferente do neurótico, cujo superego é severo e gera culpa, o perverso parece estar, em muitos casos, livre do sentimento de culpa, uma vez que a moralidade social e a realidade da castração são desmentidas.