Por outro lado, estudos como os de Lu et al. (2021a, p. 3) demonstram que a maior disponibilidade de dados tem se configurado num “crescente controle e vigilância sobre os corpos estudantis” e também dos professores. A literatura revisada aponta que as futuras tendências no ensino de matemática estão fortemente relacionadas à expansão da realidade virtual e aumentada, que prometem transformar o aprendizado ao criar experiências imersivas e interativas. A gamificação, combinada com estratégias baseadas em big data, também deve ganhar mais espaço no ambiente educacional, tornando o ensino mais personalizado e eficiente.
Além disso, a inclusão digital proporcionada pelo uso dessas tecnologias é fundamental para garantir que todos os estudantes tenham acesso igualitário às oportunidades educacionais. Os objetivos propostos foram alcançados ao identificar as principais vantagens e desafios do uso das tecnologias digitais no ensino de matemática. Entre as vantagens, destacam-se a personalização do ensino, a ampliação do acesso ao conhecimento e a criação de ambientes virtuais que promovem a autonomia dos alunos. Já os desafios incluem a resistência dos professores e alunos em adotar novas práticas pedagógicas, a falta de infraestrutura adequada nas escolas e a necessidade de formação continuada dos educadores.
A formação de professores para o uso eficaz da tecnologia é outro aspecto crítico, necessitando de investimentos contínuos em desenvolvimento profissional e suporte técnico. Ademais, a tecnologia tem fomentado métodos pedagógicos inovadores, como a aprendizagem personalizada e adaptativa, que consideram as habilidades individuais e os ritmos de aprendizado dos estudantes. A integração da tecnologia na educação tem revolucionado o cenário do ensino e da aprendizagem, marcando um ponto de inflexão na forma como a educação é percebida e entregue. Essas habilidades não se limitam apenas ao conhecimento técnico de ferramentas e softwares, mas também incluem a capacidade de adaptar-se, aprender continuamente e aplicar conhecimentos digitais em diversos contextos. Reconhece-se cada vez mais a importância de adaptar o ensino para acomodar diferentes estilos e ritmos de aprendizagem, bem como diferentes contextos socioculturais dos alunos. Isso envolve não apenas a personalização do conteúdo, mas também a criação de um ambiente de aprendizagem que seja acolhedor e acessível a todos.
De acordo com o Market.us, plataforma para todas as necessidades de pesquisa de mercado, o tamanho do mercado global de IA nas edtechs deve chegar a? Por se tratar de um modelo de negócio que utiliza recursos tecnológicos como grande pilar, a implementação de tecnologias como inteligência artificial permite que o processo de aprendizagem seja personalizado. Nesse sentido, o uso de IA pelas edtechs envolve questões como a aplicação de sistemas computacionais, que podem executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, além de aprendizagem, resolução de Cursos de Finanças online problemas e tomada de decisão. O crescente uso da tecnologia nos mais diversos setores da sociedade tem fortalecido o debate na area educacional sobre a inclusao das TICS em sala de aula e tambem nas praticas dos Docentes que atuam no Ensino Superior. E sabido que grande parte desses Profissionais nao fazem parte dessa geracao nativa na tecnologia, e, por isso, colocam resistencia para utilizacao dessas inovacoes, apontando justificativas, muitas vezes, sem embasamento ou sequer qualquer tentativa de uso em sua pratica pedagogica. Todas essas inovacoes anunciam novos caminhos, sem prejuizos para o planejamento Docente ou para a rotina dos Discentes e podem trazer agilidade,…
OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL
Com o Ensino à Distância (EaD), Cananda Brito pode concluir o curso superior de Licenciatura em Matemática e trabalhar ao mesmo tempo. Nessa modalidade, o discente pode definir o seu horário de estudo de acordo com a sua rotina; comodidade e segurança, e o estudante não precisa sair de casa para assistir às aulas. Outra característica é que o modelo semipresencial contribui com uma economia para o aluno no gasto com deslocamento. Estudantes de zonas rurais, por exemplo, passaram a ter a oportunidade de acessar o conteúdo presente em instituições de ensino das cidades.
Além disso, a IA pode ser usada para personalizar a experiência de aprendizagem, ajustando o conteúdo de acordo com o ritmo e as necessidades de cada aluno. Segundo o advogado Bruno Garcia Redondo, as tecnologias estão impactando diversas áreas do conhecimento, incluindo o ensino do Direito. Ferramentas como inteligência artificial, ensino à distância e sistemas de gestão de aprendizagem estão transformando as faculdades de Direito. Essas inovações têm o poder de mudar a forma como os alunos aprendem, se preparam para a prática jurídica e interagem com professores e colegas. Além disso, as escolas devem criar ambientes acolhedores e diversificados, onde todos os alunos se sintam motivados a participar.
As tecnologias digitais podem contribuir diretamente para o alcance desses objetivos ao proporcionar ambientes de aprendizagem interativos e personalizados. Esses teóricos fornecem subsídios para compreender o impacto das tecnologias digitais no ensino de matemática e orientar as análises realizadas neste trabalho. Refletindo sobre isso, é importante destacar que a formação continuada deve ir além da simples operação de softwares ou aplicativos. Ela deve capacitar os professores a integrar essas ferramentas de maneira significativa ao currículo, promovendo práticas pedagógicas inovadoras. Como aponta Gimenes (2019), “a formação docente deve ser vista como um processo contínuo, que acompanha as constantes mudanças tecnológicas e prepara os professores para enfrentar os desafios da era digital”. Essa visão amplia o papel do professor, transformando-o em um mediador que orienta os alunos na construção do conhecimento por meio das tecnologias.
A democratização do acesso ao conhecimento: o papel das plataformas digitais e do Estudo de Usuários da Informação
Outra vertente linguística, sendo Roman Jakobson (2008) um de seus principais representantes, veio a destacar a função da linguagem na comunicação. Michael Halliday (2013), por sua vez, enfatizava a importância de entender como a linguagem funciona em diferentes contextos sociais. Esses e outros teóricos funcionalistas, como Maria Helena de Moura Neves (2018) trouxeram à tona a ideia de que a linguagem não é uma estrutura estática, mas algo dinâmico e funcional, usado para realizar diferentes funções comunicativas. Na segunda metade do século XX, Abraham Maslow (2013) e Carl Rogers (1973) propuseram uma teoria humanista, que valoriza o crescimento pessoal e o potencial humano. O aumento de ingressantes no Ensino a Distância, entre 2011 a 2021 foi de 471%, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Em um breve relato sobre a sua história e as motivações para realizar o curso, a aluna revelou que sempre foi uma amante dos números, desde o Ensino Fundamental, e que o costume em ensinar os colegas foi um dos principais agentes motivadores para trabalhar em sala de aula.
Além disso, a dependência excessiva da tecnologia pode levar à superficialidade no aprendizado, se não for devidamente equilibrada com métodos pedagógicos sólidos e interação humana significativa. Cursos superiores presenciais sempre foram de valores altos na sua mensalidade, dificultando ou excluindo boa parte da população no ingresso ao curso superior. Estudar a distância elimina gastos com transporte, alimentação fora de casa e, em muitos casos, os materiais didáticos, que são fornecidos digitalmente.
Internet e Democratização do Conhecimento: repensando o processo de exclusão social
O Estudo de Usuários da Informação é uma ferramenta fundamental neste processo, permitindo que as bibliotecas e outras instituições garantam que as pessoas não apenas tenham acesso ao conhecimento, mas também o utilizem de forma significativa. Embora as plataformas digitais proporcionem grandes avanços, sem acesso à infraestrutura necessária, muitas pessoas acabam ficando de fora dessa revolução digital. A prescrição e o monitoramento do trabalho dos docentes por meio das plataformas digitais vêm retirando a autonomia dos professores na definição do que trabalhar em sala de aula e na condução dos processos de aprendizagem. Em diversas redes de ensino de estados brasileiros, vem sendo implantada e tornada obrigatória a utilização de aplicativos e plataformas digitais, estabelecendo-se regras e metas de acesso pelos docentes.
Plataformas digitais de ensino como a ClassDojo permitem que os professores quantifiquem, rastreiem e monitorem as atividades dos alunos (Lu et al., 2021a, 2021b). Assim, por exemplo, nas pontuações dadas aos estudantes, os docentes podem recompensá-los por comportamentos desejados, como “trabalhar duro e ser gentil”, ou puni-los por comportamentos indesejados, como falar durante a instrução e ser desrespeitoso (Lu et al., 2021b). Esses dados são compartilhados com a administração da escola e, em muitos casos, com os pais dos alunos em tempo real. O artigo apresenta uma revisão de estudos teóricos e empíricos sobre o trabalho docente em plataformas digitais, priorizando pesquisas que tratam da educação básica. Buscamos explorar aspectos que contribuam para compreender a origem e os principais fenômenos relacionados, destacando, em especial, as relações da plataformização do trabalho na educação com a reorganização do Estado, assim como o fenômeno das EdTechs.
O uso criativo e inovador das tecnologias digitais abrem novas possibilidades para o ensino da matemática, tornando-o mais acessível, motivador e eficaz. A era pós-digital, caracterizada pela integração profunda das tecnologias digitais em todas as esferas da vida cotidiana, tem impactado significativamente o ambiente educacional, especialmente no ensino de matemática. Nesse contexto, a tecnologia deixou de ser apenas uma ferramenta complementar para se tornar parte intrínseca do processo de ensino e aprendizagem. As características dessa nova era incluem a ubiquidade das tecnologias, a hiperconectividade e a transformação das formas como os conhecimentos são produzidos, compartilhados e aplicados. Esses aspectos redefinem o papel do professor, que passa a atuar como mediador crítico e criativo no uso dessas ferramentas, e também ampliam as possibilidades de engajamento dos alunos com os conteúdos matemáticos (AIETA; CABRAL; SEGADAS, 2016). As tendências futuras no uso das tecnologias digitais no ensino de matemática apontam para avanços significativos na área da realidade virtual e aumentada.
Em resumo, as plataformas de ensino online estão moldando a educação moderna de maneiras inovadoras e impactantes. Elas oferecem flexibilidade, personalização e democratização do acesso ao conhecimento, permitindo que mais pessoas ao redor do mundo tenham a oportunidade de aprender. No entanto, o impacto dessas plataformas também traz desafios, como a falta de interação social e a necessidade de adaptação ao novo modelo de ensino. O futuro da educação provavelmente será uma combinação do ensino online com o presencial, aproveitando as vantagens de ambos os métodos para criar um aprendizado mais completo e acessível para todos. Elas têm se tornado uma ferramenta para o monitoramento e o controle do trabalho docente, com crescentes possibilidades de tal controle ser feito em tempo real pelos gestores (Lu et al., 2021a). As plataformas de ensino remoto têm proporcionado uma maior democratização do ensino jurídico, permitindo que alunos de diferentes regiões do mundo tenham acesso a cursos de alta qualidade sem precisar estar fisicamente presentes nas universidades.